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Querido Gineco - Relatos ilustrados de pessoas reais, com e sem vulva

 

É uma HQ que traz 13 histórias verdadeiras, de pessoas diversas, de forma anônima, buscando fazer uma denúncia sobre a precariedade, a negligência, os abusos e os preconceitos que atendimentos ginecológicos, em específico os da população trans, perpetuam, tanto no Sistema Único de Saúde (sus) quanto no particular.

 

O objetivo é dar visibilidade e voz a todas as pessoas que passaram por situações semelhantes em consultórios ginecológicos, além de fazer um apelo à comunidade médica para um atendimento mais humanizado, preparado, respeitoso e acolhedor.

HQ conta com a zine explicativa "O que você precisa saber sobre ginecologista”. Um guia sobre ginecologista para todas as pessoas que precisam, tanto para atendimento quanto para denúncias.

AUDIODESCRIÇÃO EM BREVE

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Exaustão. Não existe definição melhor. 

 

Crescemos fazendo acompanhamentos com diversos profissionais da medicina e, para pessoas com útero, existe um ponto que marca profundamente o início da adolescência, o ginecologista.

 

Em geral, depois da primeira menstruação, a primeira consulta chega. E o que era para ser um ambiente seguro e acolhedor para receber nossas vulnerabilidades e tirar nossas dúvidas se mostra hostil, humilhante, constrangedor e perigoso. Para pessoas LGBTQIAP+, especialmente trans, muitas vezes se somam o preconceito, o despreparo e a recusa de direitos básicos.

 

O gatilho para falar sobre o assunto veio a partir da exaustão da própria autora e de conversas com pessoas diversas, pela busca de um atendimento ginecológico digno e, principalmente, pela observação de um padrão nos atendimentos que mostra um problema sistemático, que ultrapassa as áreas da saúde e se torna social.

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Quando falamos sobre atendimentos ginecológicos, com frequência pensamos no Sistema Único de Saúde (SUS) do nosso país e apenas em suas falhas. Apesar de ele ser um direito enquanto sociedade que felizmente é proporcionado por nosso governo, lhe atribuímos o peso de todos os problemas que giram em torno de assédios, importunações e denúncias em consultórios ginecológicos (e outras especialidades). E assim, nós nos “defendemos” atrás de uma falsa segurança beirando a hipocrisia, de que sistemas privados e convênios vão “proporcionar mais amparo, tranquilidade e humanidade”, apenas porque em tese “escolhemos os profissionais para nosso atendimento”.

O ponto desta HQ não é discutir isso, até mesmo porque temos pesquisas baseadas em dados e fatos (além das próprias histórias aqui ilustradas) que provam que o problema é algo muito além do tipo de sistema que rege os atendimentos. A intenção é refletir sobre um comportamento enraizado dentro das instituições de ensino de medicina, na sociedade como um todo, que se baseia no patriarcado, no machismo e no preconceito que nos é imposto assim que nascemos, fazendo com que nossos genitais sejam capazes de nos dar e nos tirar “poder” sobre nossos próprios corpos e sobre os corpos de outras pessoas.

O objetivo dessa HQ é questionar e destruir um CIStema.

“Quando a arte encontra a medicina: Um chamado à empatia na saúde.”

Davi Motta

Ginecologista com enfoque

na saúde LGBTQIAP+​

“Uma potente ferramenta de denúncia de normatividades violentas frequentemente (re)produzidas por discursos e práticas da ginecologia!” 

Inaê Iabel Barbosa 

Cientista social, educadore e pesquisadore

“Querido Gineco expõe a vulnerabilidade nos consultórios, dá voz aos silenciados e inspira coragem contra a violência.” 

Livia Alves

Jornalista e ativista LGBTQIAP+

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Este projeto é realizado através do Programa de Ação Cultural – ProAC, Secretaria da Cultura e Economia Criativa, Governo do Estado de São Paulo.

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